Se existe uma razão para todos nós estarmos aqui hoje, essa razão é Resident Evil. O game lançado em 1996 ditou tendências, estabeleceu um gênero e transformou para sempre a forma como jogos de terror eram feitos pelas empresas e encarados pelos jogadores. Pela primeira vez, o jogador estava, realmente, dentro de um filme de horror. E o primeiro susto ninguém jamais esquece.
Relançado duas vezes para o PlayStation e com ports para PC e SEGA Saturn, Resident Evil permanece como um clássico absoluto, mesmo após ter recebido um remake. É figurinha carimbada em qualquer lista de melhores jogos do primeiro console da Sony e um game essencial para qualquer um que queira se afirmar como um verdadeiro fã da franquia da Capcom. E ainda tem aquela abertura…
O início de tudo
Resident Evil começa na noite de 24 de julho de 1998, quando os membros do Alpha Team dos S.T.A.R.S. são enviados às Montanhas Arklay. Os policiais chegam ao local com a missão de localizar os companheiros do Bravo Team, desaparecidos durante uma investigação de assassinatos bizarros que estavam ocorrendo na região. Após serem atacados, os protagonistas Chris, Jill, Wesker e Barry se refugiam em uma mansão nos arredores, um local aparentemente seguro.
É aí que toda a tensão começa. Os oficiais são levados de uma mera investigação de homicídios ao coração de uma das empresas farmacêuticas mais poderosas do mundo, a Umbrella Corporattion. Pelos corredores da mansão, descobrem uma conspiração que envolve a pesquisa ilegal de armas biológicas e a corrupção da polícia local, que remonta até mesmo às raízes do próprio S.T.A.R.S.
É uma trama global, diferente das que eram vistas nos video games da época. Nos anos 90, eram poucos os jogos que tinham a coragem de mostrar que o mal podia vencer e que o jogador não era forte o bastante para combater a ameaça. Apesar de serem capazes de resolverem os problemas imediatos que enfrentam, Resident Evil mostra que Chris e Jill são pequenos para resolver uma ameaça bem mais profunda do que parece. É aqui que reside uma das principais forças da trama.
O jogador tem total controle dos rumos da aventura. Apesar de passar grande parte do game sozinho, decisões em momentos-chave são capazes de alterar o destino dos companheiros dos protagonistas. Tais escolhas, porém, são pouco claras. Afinal de contas, quem poderia imaginar que mandar Barry explorar as cavernas sozinho poderá significar a morte do personagem momentos depois?
15 anos de horror
Mesmo tanto tempo após seu lançamento, a obra-prima de Shinji Mikami ainda é capaz de assustar. Mesmo jogadores veteranos, que saibam bem as vulnerabilidades de cada inimigo e conheçam cada canto da mansão de Spencer, podem acabar passando problemas nas mãos de Hunters ou sofrer com a falta de munição. Ainda que dominado completamente, o game ainda é capaz de surpreender.
E se tem um grande responsável por isso, é a atmosfera. Tal termo, em Resident Evil, não se refere apenas à trilha sonora e ambientação, mas também a traços da própria jogabilidade. Para colocar o jogador em uma posição de vulnerabilidade, Shinji Mikami restringiu a mobilidade, transformando a decisão entre combater ou fugir em algo essencial para a vida e a morte do protagonista. Cada passo deve ser calculado e todo disparo deve valer, caso contrário, o usuário acaba se transformando em comida de zumbi.
Em Resident Evil, a seleção de dificuldade depende do personagem escolhido. Enquanto Jill representa o modo fácil, com mais munição e inimigos fracos, Chris conta com uma aventura bem complicada. Ao agir desta forma, a Capcom impede que os jogadores permaneçam apenas nos níveis mais baixos e os obriga a encarar os próprios medos caso queiram conhecer a história por completo. A escolha, unida aos diversos finais existentes, motiva o usuário a manter o game no console e jogá-lo sucessivas vezes.
O sistema de câmera fixa com um personagem que se movimenta por corredores estreitos sem saber exatamente o que está a frente funciona muito bem. Porém, também conta com algumas pequenas falhas. O sistema de colisão, por exemplo, tem problemas que trabalham contra o jogador e permite que ele seja atingido pelos mortos vivos mesmo sem estar no alcance deles.
Problemas de jogabilidade também podem acabar causando o desperdício de algumas balas. Zumbis, por exemplo, só podem ser atingidos se estiverem em pé ou totalmente caídos ao chão. Enquanto se levantam, os mortos-vivos são invulneráveis aos disparos. Cerberus também contam com uma espécie de “breaker”. Caso o usuário dispare exatamente no mesmo momento em que é atingido, a bala não atinge o monstro, mas é descontada do inventário do protagonista. Pequenas falhas que, apesar de não macularem o título, impedem que ele seja perfeito.
Cheio de detalhes
Ao conceber a jogabilidade de Resident Evil, Shinji Mikami também tomou uma decisão que levaria os gráficos do game a níveis ainda não vistos no PlayStation. Os cenários pré-renderizados — que nada mais são do que imagens comuns pelas quais os personagens passeiam — deram um visual extremamente artístico e de alta qualidade ao game.
Basta notar o cuidado empregado na criação dos ambientes para ver que se está diante de um game diferenciado. Cada sala da mansão de Spencer foi criada individualmente, com diferentes pisos, papéis de parede e elementos, dando a impressão de um ambiente realmente vivo e extremamente soturno. A aura de luxo apenas contribui para o clima sombrio do título.
A modelagem dos personagens, apesar de ter suas falhas, também demonstra cuidado, com uniformes cheios de detalhes e logotipos, capazes de demonstrar visualmente a aptidão e estilo de cada policial. Apesar de terem sido superados poucos meses depois, os gráficos de Resident Evil elevaram o nível gráfico do PlayStation e abriram as portas para um novo mundo de possibilidades no console.
Ainda se sustenta?
Mesmo com toda a inovação e as diversas mudanças pelas quais a série passou nos anos após 1996, Resident Evil continua marcado na mente de jogadores de todo mundo. Além disso, se transformou em exemplo quando o assunto é a elaboração do terror em um game e serve até hoje como inspiração na criação de novos jogos de terror.
Resident Evil é um dos melhores títulos do portfólio do PlayStation. 15 anos depois, o jogo ainda é capaz de surpreender, assustar e impressionar até mesmo os jogadores adeptos do tiroteio e ação que dominam o mercado atual. Sem dúvida alguma, um game essencial.
raro em jogos prender a atenção, historia envolvente personagens cativantes, a dificuldade era atrativo e a curiosidade de onde levou a esse caos zumbis e monstros levou-me a jogar mesmo com medo até o fim! Quando achava que finalmente estava segura ai vinha o susto um monstro aparecia, e se tornou divertido o susto era real o . Jogava com a Jill, não teria a metade da coragem dela mas jogava! Bom jogo, saudades, adorei o Remake que me levou a novos sustos, amei o estilo Survivor horror, quebra-cabeças inteligentes muitos inimigos e história rica. Melhor jogo do genero não envelhece é classico!
Esse é o clássico! O primeiro e concerteza o melhor de todos.
15 anos de medo,açao,trama,suspense,tiroteio e personagens super legais e bem elaborados isso e Resident evil minha serie favorita e concerteza de todos q entram aqui no sac.
Uns do melhores games para min o remake desse jogo é o melhor RE que já joguei e o melhor jogo tb.
Shady vc pensa em fazer previas dos jogos tb?
Prévia de jogo que já saiu não faz mto sentido… mas qdo a gente consegue alguma coisa diferente a gente faz sim, por enquanto, só publicamos do RE Revelations.
Caracas muito legal esta materia Lord Shady !!
Pra mim o melhor game , de toda a serie !
“Gráficos extremamente detalhados. Trama envolvente, cheia de reviravoltas e caminhos diferentes. Surpresas a cada esquina, mesmo para jogadores experientes” falow tudo !
Clássico, Amo Eternamente o jogo muito raro achar ele agora
=)*
Pois é ! E pensar que quando era menor ia na loja de games e tinha RE1 pra dar e vender.. Agora ta que nem carne fresca entre os zumbis !
Com certeza o primeiro jogo é o melhor. Os títulos 1, 2, 3 e Code Veronica X são os melhores. Para se adaptar ao mercado a série tem perdido o foco e fica cada vez mais parecida com um joguinho de tiro qualquer. Não estou tirando os créditos de RE 4 e 5 ou do próprio lançamento de Operation Raccoon City (aliás esse é mais um jogo de guerra). Gosto do RE 4 e do 5, mas o survival horror foi descaracterizado e talvez por uma questão de evolução para se adaptar ao mercado.
Acho que ele se referiu aos jogos novos kkk
Dei até uma viajada no tempo agora depois desse artigo…bons tempos!
RE 1, 2 e 3: O auge da série que tanto amamos!
Realmente o melhor da série!
Esse sempre esta no meu Nintendo DS (faltou mencionar esse Evil Shady).
O simples fato de você poder explorar a mansão, seguindo seu próprio rumo sempre foi o que diferenciou RE1 dos demais.
Esse foi o jogo que mudou minha vida! =D
Clássico de primeira linha e derruba vários jogos de survival até hj… pra mim o exemplo vivo de como um jogo pode trazer diversos sentimentos ao Gamer, tanto quanto suspense quando vc não sabe o q te espera, quanto pavor de quando acaba a munição, desespero quando um Hunter surge, sustos quando os Cerberus quebram a janela, e e satisfação temporária quando finalmente o zumbi ou hunter cai morto…
Clássico de primeira linha.
só de pensar que já zerei esse jogo mais de cem vezes quando pequeno deu até vontade de jogar mais uma vez… agora me perguntem quantas vezes zerei o re5 kkkkkkk
Só de pensar que esse game maravilhoso está sendo riddicularizado no cinema eu fico triste. Parece que aqueles filmes toscos nunca acabam. Se todos vcs fossem fan realmente nunca iriam gosta de um filme que humilha tanto a história original do game. O monstro mais foda foi espancado por uma mulher que nem sequer e da serie, a personagem principal da serie foi rebaixada a mera coadjuvante. Alice não é nada se comparada a verdadeira Jill , que foi quem realmente deteve o Nemesis e outros montes de monstros. Jill é a verdadeira personagem principal da serie ao lado de Chris Redfield eo vilão da serie Albert Wesker!!! RESIDENT EVIL FOREVER!!!
Essa cena de introdução é a primeira coisa que me vem a cabeça quando penso nesse game,outra coisa foi a aparição do primeiro zumbi,também gosto muito do visual trash que há no game,esses são fatores que me fazem achar o primeiro Resident Evil o melhor da série.
Gosto muito desse jogo apesar de ser antigo o jogo e muito bem feito se vc para e ir olhando cada detalhe da Mansão e perfeita e tem o que eu mas gosto em toda franquia enigmas
É RE:1,2,3 ainda são vendidos muitos fans compram eles para jogar no PS3
Ola, alguém aqui ja baixou o RE2 na PSN? Comprei esse jogo e terminei o cenario Leon A e não estou conseguindo jogar o Claire B, aparece q não foi encontrado o disco…alguem ai sabe o q fazer? valew…abç
o jogo é bom, mas a física na luta contra a yawn é um inferno, o personagem trava no lugar, e recarregar o grenade launcher é complicado.
Eu sempre fujo da primeira aparição do Yawn, mas é estranho que mesmo sem derrotar ele da primeira vez ele aparece todo machucado da segunda vez kkkkkkkkk
Esse jogo é demais 😀
a primeira vez que joguei isso acho que foi em 2004
O bom e velho Resident Evil!
melhor resident evil já feito, foi o q mais me deu medo na infância tanto que na época n o zerei por medo só zerei o 2 e 3, com o passar do tempo zerei o 4 a pouco tempo o 5 e o 6 mas me senti obrigado a recuperar o passado eu finalmente o terminei e ironia do destino o RE1 foi o ultimo dos 6 q eu terminei e mesmo com 19 anos eu senti medo demais ainda mais com a impotência causada pelo teclado sem duvida o q mais assusta e o único com a essência unica e pura pois no 2 e 3 há semelhanças no estilo 4,5,6 mais ou menos mais o 1 tem uma essência fora da realidade dos outros parece q só existe ele em seu universo e engraçado q ele tem n por sua culpa mais por ser o primeiro ele tem o ”pior gráfico”, ”pior dublagem”, ”pior jogabilidade” mas o produto final é o q importa e sem sombra de dúvidas é o melhor de todos por isso estou aqui declarando meu amor por esse jogo Resident Evil eu te amo
me excedi um pouco hehehehe mais marcou demais a minha infância com 4 anos via meu tio joga e dizem q o q marca na infância fica pro resto da vida então ta aqui comigo
com muita dificuldade imposta pelo game re1 foi feita a versao directors cut para garamtir niveis de dificuldade mais simples para as pessoas que nao conseguiram jogar o game anterior… eu joguei pela primeira vez em 6 de novembro de 1997.
O jogo é muito bom, mesmo com gráficos passados da geração anterior, ainda é legal jogar ele. A dificuldade é muito boa, pois é dificil, e isso torna o jogo um verdadeiro survival, onde vc deve tomar decisões e pensar se vale a pena ou não gastar uma bala. A série deveria ter seu rumo baseado no primeiro jogo, e não ficar lançando jogos onde vc mata os inimigos e aparecem balas no chão, isso não é survival.
Chega de ação desenfreada e munição depois que se mata um inimigo. A verdadeira essencência de Resident Evil deveria ser focada na sobrevivência, aproximação da realidade e história.
Pretendem fazer a análise do Resident Evil: Remake?