Em 2007, Resident Evil 5 ainda passava por seus estágios iniciais de divulgação. Com uma história e desenvolvimento longe de chegarem a um fim, o título já mostrava o que a série vinha para trazer na sétima geração de consoles. O investimento aqui era em uma fidelidade gráfica impressionante e em uma das primeiras aventuras à luz do dia, com forte uso do contraste entre iluminação e sombra.
Junto com os primeiros trailers do título, porém, veio também uma polêmica que, não fosse o acertado trabalho de contenção de danos feito pela Capcom, poderia ter minado de forma profunda a expectativa por Resident Evil 5. Pela primeira vez, a franquia chegava à África. E também pela primeira vez, um título da série era acusado de preconceito racial.
Tudo começou quando a pesquisadora Bonnie Ruberg, da Universidade de Berkley, publicou um artigo no site The Village Voice sobre o recém-lançado trailer de Resident Evil 5. Chris Redfield dizia que as vítimas continuavam a se acumular em tantos anos de luta e que, agora, era hora de cumprir seu trabalho até o final. Ele fazia tais afirmações enquanto disparava contra uma horda de africanos.
Ruberg chama a atenção para o fato de que mesmo os negros ainda não infectados apresentavam uma forma assustadora no vídeo. E que, o tempo todo, o protagonista branco estava tentando impedir que todo o mundo fosse tomado pela praga. Citando possíveis referências à epidemia mundial de AIDS, a blogueira acredita que, na verdade, a verdadeira ameaça ali é a raça e não algum tipo de vírus mortal.
Ela lembra, ainda, a antiga “One-drop Rule”, uma lei racista que vigorou durante anos enquanto os Estados Unidos ainda eram um país escravocrata. De forma a evitar a miscigenação e extinguir os negros, foi criada uma definição de raça branca: qualquer conexão ou traço genético africano já seria passível de suspensão de direitos e outras penas legais. A ideia era manter os americanos afastados e preservar a pureza racial.
A questão foi replicada em outros veículos relacionados à questão racial. No Black Looks, que também aborda o feminismo, a blogueira Kym Platt taxa como “preocupante” a exibição de africanos selvagens e desumanizados sendo massacrados por um militar branco. Especialmente quando isso acontece em um video game, um meio extremamente popular com crianças e adolescentes.
Liberem as hordas
A comunidade internética, sempre muito respeitadora e coerente só que não, reagiu em peso. Os dois blogs considerados como os principais no levantamento da questão foram bombardeados por comentários. Alguns a favor, mas a maioria falando contra Ruberg e Platt, muitas vezes de maneira extremamente pessoal.
Enquanto alguns argumentavam que o cenário africano era mais um entre diversos outros ou apontavam a ambientação sempre branca da franquia, outros usavam de palavras agressivas e de baixo calão. Palavrões e insultos, a maioria deles extremamente racistas, ofuscaram a fala daqueles que estavam ali para discutir a polêmica. Dá para perceber, inclusive, diversos brasileiros nesse meio, usando Google Tradutor ou usando o bom e velho português apenas para atacar.
Esse comportamento deu ainda mais força à controvérsia. O Village Voice voltou à questão elencando uma série de comentários de destaque. Ponderando, o veículo afirmou que o público gamer está acostumado a ser acusado, o que poderia acabar gerando tantas reações inflamadas. Já o Black Looks foi além, afirmando que Platt nunca havia sido tão ofendida na vida, mesmo quando militava em questões mais “sérias”.
Imediatamente procurada pela mídia especializada, a Capcom não comentou sobre o assunto, limitando-se a pedir desculpas a qualquer um que tenha se sentido ofendido pela forma como Resident Evil 5 foi exibido. Apesar de deixar bem claro que esta não era a intenção, a empresa não repercutiu o assunto. Aos poucos, a polêmica foi sendo esquecida pelo público, mas geraria mudanças importantes no desenvolvimento do título.
“Tenho até amigos que são”
Exatamente um ano depois do trailer que iniciou toda a polêmica, a Capcom voltou à E3 e, na conferência da Microsoft de 2008, apresentou a principal novidade de Resident Evil 5. O game da série seria o primeiro totalmente cooperativo, com dois jogadores participando ativamente ao longo de toda a aventura.
Ao lado do já revelado Chris Redfield estava Sheva Alomar, uma integrante da B.S.A.A. africana e nativa da região de Kijuju, onde se passava o enredo do game. Sabe-se, hoje, que o modo cooperativo estava previsto desde o início do desenvolvimento, com Barry Burton, inclusive, sendo pensado como o parceiro. Não se sabe, porém, até que ponto a substituição do veterano por uma moça negra se relacionou à polêmica racista. Mas tudo aponta para isso.
E essa não foi a única mudança. Apesar da população de Kijuju e arredores ainda ser essencialmente negra, o jogo ganhou uma série de novos inimigos, com etnias oriundas do Oriente Médio e Europa. Brancos, loiros e homens de aparência árabe dividiam espaço com africanos em uma horda mais homogênea e global.
Com a aproximação do lançamento do game, foi a vez do Eurogamer tentar ressuscitar a polêmica. Em uma de suas últimas prévias do game, o site critica a cena em que Allyson é puxada pelos cabelos pelos Majinis. A moça loira e indefesa, sendo atacada por negros sem chance de ser defendida pelo herói branco, foi citada como algo vindo direto dos anos 1920, quando o racismo ainda imperava nos EUA e a raça negra era vista como ameaça.
Finalmente, a Capcom se pronunciou sobre o assunto. Em uma das poucas declarações oficiais sobre o assunto, o ex-diretor de comunicação da empresa, Chris Kramer, afirmou que a África representa o fechamento de um ciclo para a saga, já que o T-Vírus, que originou os principais horrores da saga, havia sido criado a partir de uma planta encontrada no continente.
Além disso, a ideia era utilizar um lugar claro e plano, com luz constante e uma sensação de tensão constante. A África pareceu o local adequado para mostrar o contraste entre luz e sombras, sem qualquer tipo de mensagem subliminar ou questão oculta nesse propósito. Tratava-se, apenas, de dar novos ares à série e aproveitar o potencial gráfico da sétima geração de consoles.
Diante da falta de repercussão por parte da Capcom, o blog do jornal Los Angeles Times foi atrás de dois atores negros que trabalharam no game. Para Karen Dyer, é justamente sua personagem, Sheva, a responsável por retratar os negros da maneira adequada. Ela lembra o fato de que a heroína está ali para salvar seu povo da opressão que afeta não apenas a eles, mas também a todo o mundo.
Uma possível origem
Pouco se falou, porém, sobre as possíveis origens da exibição pouco favorável da África de Resident Evil 5. Entre pedidos de desculpas, declarações oficiais e acusações de racismo, quase ninguém pensou sobre o fato do game estar sendo desenvolvido no Japão, um país do outro lado do planeta e com visões de mundo bem diferentes daquelas encontradas no Ocidente.
Trata-se de um país com população extremamente homogênea, com apenas 1,2% de estrangeiros em sua população. Dos cerca de 1,5 milhão de estrangeiros no Japão, em sua maioria chineses e coreanos, menos de 10% têm origem africana ou do Oriente Médio. Falta contato com a raça negra e, bem provavelmente, conhecimento de causa.
É esse distanciamento que, muitas vezes, acaba gerando personagens caricatos e uma demonstração nada precisa do território africano. Como exemplos, é possível citar o ugandês Drebin, de Metal Gear Solid IV: Guns of the Patriots ou Barret Wallace, de Final Fantasy.
Outra possibilidade é uma provável ingenuidade por parte dos desenvolvedores de jogos. Apesar de ser uma das mais lucrativas do mundo, a indústria dos games está longe de ser madura. E isso inclui também a ideia de que os títulos podem servir como mais do que peças de entretenimento, suscitando questões para a sociedade ou levantando questionamentos.
Simples assim. Os produtores, enfurnados em seus escritórios durante horas na tentativa de entregar o melhor resultado possível, simplesmente não param para pensar que seu trabalho pode ter consequências maiores do que o simples ato de divertir. O pensamento sobre as implicações sociais dos video games ficam em segundo plano, abaixo de gráficos, mecânicas de jogabilidade e outros aspectos.
Um exemplo recente desse tipo de coisa aconteceu com Assassin’s Creed III, acusado de instigar o preconceito dos americanos contra os britânicos. Ao mostrar o assassino Connor agindo apenas contra os “casacos vermelhos”, a Ubisoft – uma desenvolvedora europeia, sediada na França – foi apontada como instigadora de uma rivalidade já secular.
A questão, porém, não gerou mudanças no desenvolvimento ou direcionamento do game. Segundo Corey May, roteirista do game, a história não tenta tomar lados na Guerra de Secessão, e sim, mostrar uma batalha dentro de outra e abordando-a de todos os lados.
A polêmica do racismo de Resident Evil 5 fez com que a Capcom aprendesse uma lição. Ao exibir um apocalipse zumbi internacional em RE6, que tem boa parte de seu enredo passado na China, a empresa tentou tomar cuidado com os estereótipos e passar uma visão muito mais correta do país. Não houve nenhum comentário semelhante aos do passado em relação ao título mais recente.
Lembrando que essa não é a primeira vez que a CAPCOM foi acusada de racismo, quem não se lembra da lendária abertura de Street Fighter II dos fliperamas…
Nada a ver! O rascimo estava dentro destas pessoas que falaram isso. Eu ficaria honrado se a capcom fizesse um Resident Evil no Brasil.
RE5 é um dos jogos mais divertidos de toda a franquia. A maioria dos fãs criticam tanto o jogo, mas não podem negar que RE5 tem a melhor história, os melhores gráficos e ainda, ele faz o desfecho da história de Resident Evil.
Fã de verdade deveria amar o jogo pelo simples enredo, e por simplesmente finalizar uma história criada no primeiro Resident Evil.
Talvez se não tivessem finalizado a história verdadeira, RE6 não seria uma merda de enredo, sem propósito.
Minha simples opinião. 🙂 😀
É verdade cara, imagina que loco o Leon batendo carro no morro do Alemão! kkkkkkkkkkkk
infelizmente Racismo tem em todo Canto, Mais não vejo racismo RE5
por isso eu acho que se tive-se deixado os Zumbis no lugar dos Majinis não teria levantado tanta polemica. e teriamos Barry Burton devolta u.u
O jogo se passa na África Subsariana,então seria estranho que os inimigos fossem loiro de olhos azuis ou asiáticos.
É mais fácil acusar de racismo os filmes do Paul Anderson do que os jogos… em certos momentos da para perceber que os personagens (One, LJ , Peyton , Luther) negros se ferram e acabam morrendo… Agora o RE 5, nunca passou pela minha cabeça… o enredo do jogo é justamente na áfrica, qual é raça predominante? Tem gente que gosta de criar confusão sem colocar os fatos na ponta do lápis.
“Tem gente que gosta de criar confusão sem colocar os fatos na ponta do lápis.”
Falou tudo.
Pois é. Racismo seria se o game se passasse na África e todos de lá fossem brancos. Mas deixa pra lá, o povo gosta de criar polêmica por nada.
é amigo esse seu ” o enredo do jogo é justamente na áfrica, qual é RAÇA PREDOMINANTE” foi muito infeliz, humanos não são destinguidos por raça, pode ser interpretado de outra maneira…
A questão é que sempre tem algumas pessoas querendo criar “probleminhas” onde não há nada. A Capcom se saiu muito bem ao não dar declarações que reforçassem o que estava sendo dito. Shady, uma curiosidade, oficialmente a Capcom já disse em que local exatamente da África se passa RE 5?
Não. Mas já li umas teorias de que seria na Etiópia, por causa da geografia e dos vulcões. Mas a Capcom nunca divulga nada exato sobre nada. A gente n sabe em que estado dos EUA Raccoon City fica, nem Tall Oaks, nem o povoado de RE4, nem Lanshiang, etc.
Felipe todos email que são enviados pro contato@residentevilsac vc le todos ?
Leio. Nem sempre dá tempo de responder, mas eu leio todos, assim como os comentários aqui. Li os seus inclusive.
racismo no resident evil 5 ?, felipe nunca tinha notado que O RE5 tinha racismo quando eu jogava
na lanhouse alguns mulekes que jogava fica falando que odeia os majinis esses pretos eu nem ligava mais uma coisa que achei estranho no game era ter pessoas brancas no jogo ter pessoas brancas no pais dos negros isso sim é racismo
Como assim ter pessoas brancas no meio de negros é racismo no jogo?? Cono diz a matéria, há uma minoria de outras denominações étnicas em alguns países africanos, portanto, é normal ter alguns brancos no meio da galera negra, rs!
O que q esse cara ta falando?????????
olá felipe tudo bom! a pergunta não tem nada a ver com o assunto mais gostaria de saber uma coisa, uns amigo meu esta falando que esta jogando o resident evil 4 no wii u, queria saber como que é? daria para jogar o Re 4 no wii u e como seria? no controle do gameped do wii u vai aparecer os mapas igual no reveletion? obrigado sem estou ligado no site, abraço!
Ele está jogando a versão do Wii no Wii U. Nada de usar o Gamepad, a jogabilidade é exatamente igual, com o Remote e etc.
O povo gosta mesmo de polêmica! Re4, por exemplo, foi um massacre de pessoas brancas. Aldeões espanhóis são mostrados praticando violência gratuita e até imagem de uma mulher cravada na parede de um barracão vc encontra no jogo…
Pq ninguém veio nessa época dizer que a Capcom estava perseguindo os brancos, rs? Porém, foi só colocar negro no meio que a coisa já muda de figura! Os negros sendo mostrados fazendo as mesmas coisas que os brancos de RE4, e aparece gente até do bueiro gritando “meu Deus, que preconceito contra negro!!!”
faça-me o favor, tem certas pessoas que deveriam achar coisa + útil a se fazer do que ficar procurando cabelo em ovo…
Infelizmente vivemos num mundo onde a minoria é vítima, é algo histórico, foram escravos.
Primeiro, não existe preconceito contra brancos. só o negros que sofrem disso na visão dos negros, porque eles que eram escravizados, não os brancos. o problema é que nesse seculo onde tudo é aceito, muitos ainda insistem com preconceito e usam isso a favor deles. por exemplo: piadas sobre brancos são engraçadas, e sobre negros é racismo, além de que é mais fácil entrar em uma faculdade para eles. os negros possuem inúmeros privilégios que não me lembro agora.
Sei de tudo isso que vcs estão falando e todo o mais blablabla dessa questão, pessoal!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O que eu quis dizer com isso?? Embora as pessoas enxerguem o racismo aí, a Capcom fez com que os negros fizessem tudo o que gente branca já fez até RE4! Moral da história: não houve NENHUMA manifestação racista por parte da Capcom nessa questão, e essa era a polêmica.
Mas as pessoas insistem em querer “enxergar areia em farinha”…
exatamente, mas mesmo assim, como o extroy citou no comentario lá em baixo, RE5 gera racismo indiretamente, é claro que não são pessoas comuns e sim majinis, mas as pessoas ainda soltam piadinhas relacionando eles aos negros. se a Capcom fize-se zumbis no lugar de majinis seria bem melhor pois zumbis são monstros deformados.
Nada a ver cada coisa se coloca negro no jogo é racismo e se nao coloca tambem é racismo só por deixar de fora a raça afro descendente, esses kras nao tem o que fazer se nao achar defeito em tudo, com certeza o jogo seria bem melhor se tivesse o barry.
Chris e Barry Burton, ia ser muito legal. Faria jus uma notícia que li antes dele sair,que o RE5 reuniria os personagens de RE1!
A presença de Sheva no lugar de Barry foi primordial pra amenizar a polêmica.
Bem lembrado na época da divulgação e merchanding do game o trailer veio como uma bomba e causou muita polêmica não só pelo racismo mas como deceptações,sangue,violência fazendo com que as pessoas viessem com quatro pedras nas mãos porém não há como negar que a “forma” exposta dos Negros no Trailer possa ter sido o causador de tais afirmações(eles são vistos como estranguladores) Porém é de se esperar que como o game é ambientado na África nada mais correto de que mostrar os Negros “Caso contrário aí não ficaria muito mais estranho?De qualquer forma a entrada da Sheva foi o marco e a resposta para o Racismo uma personagem carísmatica e aventureira a forma como fora apresentada alterou a crítica!O importante é não discriminar ninguém e não incentivar o racismo como mts fazem.
se a Capcom voltasse atras e colocasse inimigos brancos, ai falariam que ela é racista por colocar inimigos brancos ao invés de negros. É muita babaquice -_-
Querendo ou não, RE5 e um jogo que gera racismo indiretamente.
Antigamente eu ficava muito tempo em casa de jogos.
Quando a galera jogava RE5 ouvia-se muito comenatrios do tipo:
“Morre seus pretos”, “bando de macaco”, “esse preto fdp me matou”
E por ai vai os Comentários sobre os majinis.
Excelente artigo Demartini (:
no meu ponto de vista, racista foi quem acusou, pois se fosse um jogo só de brancos, ninguem ia reclamar. mas como foi de negros…
bem que o prosimo RE poderia ser no Brasil ia ser muito doido
Engraçado que RE5 enfrentou duras críticas quanto ao racismo, porém em RE4, Leon teve que lidar com hordas de espanhois infectados. Se torna totalmente errado matar africanos mas fica tudo bem se matar europeus?
o jogo estava muito mais dahora
Chris e Barry de parceiros teri ficado muito foda vei,ainda teria a Jill Wesker todos os sobreviventes do primeiro RE
Eu prefiro a Sheva do que o Barry… Ela é um das personagens femininas mais fantásticas da franquia.
Olha eu não acho RE5 um jogo racista mas gera sim comentários racistas e talvez um pouco do racismo em si, eu sou negro e jogava com meus amigos esse jogo e sempre saía esses comentários acima citados, depois eles olhavam pra mim com kra de quem diz putzz ñ devia ter dito isso po!! mas eu sou gamer (ñ tenho nenhum console mais mas me considero kkk) e sei q qdo a gnt ta morrendo a gnt xinga até a própria mãe então eu ñ ligava mto ñ.. Aliás pra quem ñ sabe a África ñ é um continente somente de negros como mtos pensam ñ, no entanto a porção central e sul possui uma concentração maior de negros ao contrário do norte da África onde possui maior concentração de muçulmanos(sendo brancos ou negros) negros outras etnias e estrangeiros
depois de bem uns 20 resident no estados unidos 1 na africa mostra que nao tem nada a ver com rasismo essas pessoas que estao falando besteira nao faz parte de nem um movimento social nao participa de nada e so quer falar o que a tv diz primeiramente os viloes nao sao africanos sao donos das grandes impresas que dominam o mundo os povos sao as vitimas tem 2 heroes africanos isso da o intender da questao eu poderia enteder como rasismo o resident 6 porque e na china que sao inimigos dos japonese que a capcon japonesa e nao ha horoe chines ai eu poderia entender como rasismo
fiz meu comentario acima porque eu sempre fiz parte de movimentos sociais e sei o que e eo que nao e racismo porque nos nos movimentos discutimo e debatemos as varias questoes que involve as sociedades em geral pergunte a essa pessoas que diz que qualque coisa e rasismo pergunte o que eles sabem fora da televisao que eles so falam o que a tv diz nao ensamina os fatos
Não tenho nada contra a CAPCOM ter feito o a historia do jogo passar na africa,pra min o RE 5 foi o melhor de todos.
Não acho resident evil 5 um jogo racista é um jogo como qualquer outro resident evil, e nada contra a Sheva, mas o Barry seria o personagem perfeito pro jogo.