Em setembro do ano passado, me lembro de ter saído impressionado da sessão de Resident Evil 4: Recomeço. Assisti ao filme em uma sala IMAX, com efeitos 3D, e me lembro de ter pensado que, se as coisas continuassem daquela maneira, o futuro seria bem diferente para a saga da Capcom nos cinemas. Na época, dei nota 8 ao longa, em uma crítica publicada no REVIL.
É uma pena que grande parte da força de Recomeço tenha sido perdida com a saída do longa dos cinemas. Quando visto em sua versão mais “tradicional”, sem 3D, mas em alta definição, o que se percebe é que o filme de Paul Anderson, apesar de caminhar na direção certa, investe grande parte de suas fichas na tecnologia e deixa de lado outros aspectos do filme.
A história acontece quatro anos após o incidente em Raccoon City e começa mostrando um ataque de Alice (Milla Jovovich) e seus clones a uma base da Umbrella em Tóquio. Durante a batalha, a heroína é despida de seus poderes mas sai vitoriosa, acreditando ter dado um fim às atividades da empresa.
A protagonista parte então em busca de seus companheiros, que seguiram para Arcadia, no Alasca, no final de Resident Evil 3: A Extinção. Após se reencontrar com uma Claire (Ali Larter) que não se lembra do próprio passado, ela chega em Los Angeles e se une a um novo grupo de sobreviventes, liderado por Luther (Boris Kodjoe) e do qual faz parte Chris (Wentworth Miller).
O fim dos poderes de Alice também faz com que ela seja retirada do centro das atenções, e abre espaço para o desenvolvimento de tramas com os personagens secundários. O mistério sobre a existência de Arcadia, por exemplo, é praticamente todo resolvido por Claire. A trama, apesar de rasa, serve para mostrar que a protagonista não é soberana e corrige uma das principais falhas dos longas anteriores.
É uma pena que, assim como nos outros filmes, Paul Anderson apresente aos espectadores uma trama não apenas superficial, mas que peca em não concluir os conflitos que são iniciados. Um bom exemplo é a relação entre os irmãos Chris e Claire, que é completamente deixada de lado em detrimento da busca pela verdade sobre Arcadia. O reencontro dos dois, que não se viam há algum tempo, poderia servir como um dos grandes momentos da produção.
Efeitos sem sentido
Como já dito, grande parte do potencial de Resident Evil 4: Recomeço se esvai completamente quando o filme é assistido sem o famoso 3D estereoscópico. O efeito é voltado para criar uma maior sensação de profundidade nas cenas e ampliar a imersão do espectador no longa.
O filme é recheado de jogos de câmera para enunciar esse fato. Gotas de água, espirros de sangue e até mesmo a munição criada por Alice a partir de moedas são recursos criados especialmente para utilizar os efeitos estereoscópicos do 3D. Enquanto alguns ainda são válidos quando se assiste o filme sem a utilização do recurso, outros parecem simplesmente sem sentido.
É o caso, principalmente, do uso excessivo do slow motion. Em diversas cenas, a câmera paira em frente a uma cena cuja velocidade foi drasticamente reduzida. Nos cinemas, isso servia para mostrar o potencial da tecnologia devido às diversas partículas e objetos presentes na tela. Em casa, só faz com que o espectador tenha vontade de acelerar até que o filme efetivamente continue.
Maior, mas nem tanto
As cenas de ação de Resident Evil 4: Recomeço impressionam, principalmente por sua verossimilhança. Os personagens centrais lutam como pessoas reais, e apresentam pouquíssimos movimentos acrobáticos e impossíveis como os realizados por Alice com a ajuda de seus poderes.
O mesmo vale para a escala das batalhas, que acontecem em cenários gigantescos, ou com vários elementos interagindo ao mesmo tempo. O grande destaque fica para a luta entre Wesker, Alice, Chris e Claire, coreografada exatamente como a versão de Resident Evil 5. O final da cena, inclusive, pode ser considerado um sinal de que Paul Anderson está ouvindo os fãs quando o assunto é “quem manda” na série.
No fim das contas, Resident Evil 4: Recomeço, sem 3D, ainda é um grande filme para os fãs da franquia cinematográfica. Já os aficionados pelos games devem chegar aos créditos sem verem seus objetos de devoção serem completamente desrespeitados na tela. De maneira geral, é uma demonstração de que Paul Anderson está ouvindo seu público, e mostra o início de um interesse em seguir um pouco melhor os acontecimentos dos jogos.
Cara, eu Adorei o Wesker, #Fandevilao, mais temos que concordar que é uma historia paralela, nao podemos ligar ao jogo , so isso ! dai fica foda!
Parabens ao site Muito bonito ! desculpe demorar para comentar !
Assisti aos 4 filmes, sou fã incondicional da série (no vídeo game). Achei o 1º filme ruim, o 2º horrível, o 3º péssimo….e eles conseguiram se superar nesse 4º, foi pior ainda. Infelizmente, por ser fã da série, acabei assistindo na esperança de que melhorassem, mas em minha opinião, só pioraram a cada filme. O enredo deste 4º filme é fraquíssimo, as coisas acontecem, meio que sem mais sem menos, fora que é uma cópia de fundo de quintal do “madrugada dos Mortos” (que já não é grande coisa).
Esse filme não é pior que o 3º MESMO
Verdade, na minha opinião, o 3° filme foi o pior !
Estou viciada na trilha sonora desse filme. O filme não pode ser bom, mas Tomandandy deixou a sua marca.
Concordo, vamos esperar pra ver oque eles fizeram em Retribuição 😀
A Trilha Sonora é boa memso mais o resto 🙁
Pior filme da serie para mim.Nota 2
eu teria dado uma nota 3,5 ou 4,lol
quando os apreciadores dos filmes virem essa nota
eles vão…
… respeitar a nota do Evil Shady,porque é uma opinião dele e nao vao chingar nem nada,nao é gente?nao é? em??
Meu, o povo só não gosta dos filmes, por causa que o personagem principal e a Alice !!!! e pra quem ainda não entendeu o que o P.A. quer fazer, eu explico, em uma antiga entrevista, resumindo, ele disse assim: “Nós queremos fazer uma coisa diferenciada, que agrade tanto os fãs dos jogos quanto aos que não jogam os jogos…” Se fosse pra fazer um filme idêntico aos jogos, seria mais fácil pegar as Cut-Scenes dos jogos e juntar tudo em um dvd só. Enfim, essa é a minha opinião !
Daria 7. Além desses prós dados teve entradas de personagens desconhecidos que deixaram sua marca, os majinis muito bem caracterizados, Axeman, que apesar a morte dele ter sido muito fácil, foi show de bola e o Wesker, sem dúvida o MELHOR PERSONAGEM DA SÉRIE (DOS 4 FILMES). Shawn deu show caracterizando Wesker. Os contras ficam por esses mesmos, slow motion demais, a facilidade em derrotar Wesker e a falta de interesse no roteiro.
Concordo ,o Wesker ficou muito fera, mas ele ainda não morreu !
Mas foi derrotado facilmente.
O que o Felipe falou ae no post vai ser o mesmo que falará no 5 filme,mais a primeira coisa na lista vai vim a volta dos personagens em clones (para mim extremamente exagerado) só gostei dessa ideia de clone por que a Michelle tá de volta rs.Voltando no assunto como o já falou em uma das postagens aqui no SAC a parte que aja tanta tecnologia para deixar a BingBing Li mais alta não fizeram,tipo,(no filme peter pan o ator que fez o peter era grande e a tecnologia da epoca conseguiu fornecer a diminuição do ator para deixa-lo como uma criança de 10 anos a 11 por exemplo). Isso da pra ver de cara nos trailers e outros videos mostrando um pouco mais das cenas do filme,então,esperar o 5 filme para vermos mais criticas boas e ruins. 🙂
Pra mim é o melhor filme,o Shawn atuo muito bem como Wesker,mais o Chris nossa 🙁
Adorei a Claire nesse filme.Ela é minha personagem favorita,gosto dela tanto nos jogos quanto nos filmes em CG e live-action.
O Chris ficou péssimo.
Adorei esse filme pra mim teve mais ação e a trilha sonora foi show 🙂 espero que eles continuem assim ou então o filme vira lixo.