The Last of Us chamou a atenção do mundo gamer desde muito cedo, e não apenas por ser a nova franquia da Naughty Dog, uma empresa acostumada a lançar grandes hits como Crash Bandicoot e Uncharted. Afinal de contas, não é todo dia que temos um título triple-A que aposta com fé no Survival Horror e apresenta um cuidado no desenvolvimento como poucos vistos por aí.
Antes mesmo de seu lançamento, comentários aqui mesmo no Resident Evil SAC já davam The Last of Us como uma grande aposta e, também, um divisor de águas. Diante da polêmica recepção em torno de Resident Evil 6, um título igualmente grande mas com abordagem completamente diferente vinha para mostrar que ainda é possível fazer um game de terror em um mercado dominado pelo cheiro da pólvora dos tiroteios de Call of Duty.
E nesse caso, contar com os ovos dentro da galinha foi o correto. O novo game da Naughty Dog arrebatou a imprensa e apresenta uma maioria de conceitos altos. No BJ, dei a ele a segunda nota 10 da carreira – a primeira havia sido Resident Evil 2, aqui mesmo no SAC. E, jogando, ainda me impressiono com o que The Last of Us é capaz de proporcionar.
Mas teria ele realmente lições a ensinar à Capcom? Sim, sem dúvida. Mas, apesar de compartilharem um gênero, The Last of Us e Resident Evil são jogos essencialmente diferentes. Naughty Dog já afirmou que se espelhou em aspectos de RE4 durante o desenvolvimento. Será que veremos o inverso acontecendo, assim como ocorreu com Gears of War?
Separando as coisas
Logo nas primeiras cenas, The Last of Us deixa algo claro: você é um sujeito normal, sem treinamento. Apesar de ter armas e plenas condições de entrar em combate, o melhor é que não faça isso. A munição é escassa e você está sempre em desvantagem: ou está enfrentando criaturas insanas, que não têm respeito à própria integridade, ou policiais e soldados blindados e prontos para a luta.
Atirar é última opção, a não ser que você queira que todos os inimigos do mundo saibam a sua posição e se concentrem onde você está. Esgueirar-se pelos cantos e usar de mortes furtivas é essencial para sobreviver. A ação é sempre a última e derradeira alternativa e normalmente resulta na morte do protagonista.
É aqui que reside a diferença fundamental que separa The Last of Us e Resident Evil. Por mais que, nos games antigos, a escassez de recursos e a opressão fossem parte integrante da experiência, o jogador era incentivado aos conflitos. Seja por meio de batalhas mandatórias contra chefes de fase ou momentos onde simplesmente não é possível passar sem dar alguns disparos.
O elemento furtivo simplesmente não existe e não há nenhum tipo de incentivo para uma abordagem não agressiva – a não ser, é claro, a economia de munição. E mesmo essa escassez não é tão presente assim. A impressão, principalmente no primeiro Resident Evil, é de ter um total de balas semelhante ao número de inimigos. Os seguintes já são mais generosos nesse sentido.
A sobrevivência é outro ponto comum, mas também existem diferenças. Em The Last of Us, você precisa atravessar um mundo apocalíptico em busca de um objetivo. Já em Resident Evil, os protagonistas normalmente assumem funções de investigação ou combate, lutando contra a proliferação armas biológicas ou tentando chegar à raiz dos problemas. Trabalhos sempre perigosos.
Se formos pensar de Resident Evil 4 em diante, nem mesmo esses elementos de ligação existem. Enquanto a série se afastou do Survival Horror para abraçar a ação, a quantidade de munição aumentava e o total de inimigos também. A escassez praticamente acabou, quase na mesma medida em que a habilidade e poder dos protagonistas cresceu.
Para muitos, foi justamente essa mudança – realizada, desde o início, com o intuito de agradar ao mercado – que nos levou até onde estamos hoje. Em Resident Evil 6, temos um game com pouca identidade, que flerta com a ação e o terror sem chegar de verdade a nenhum deles. Um reflexo da falta de direcionamento da Capcom como um todo.
O ponto principal
É aqui que está, pelo menos na minha singela opinião, o principal ponto em que a Naughty Dog realmente tem alguma coisa a ensinar para a Capcom. Não se trata simplesmente do Survival Horror ou da jogabilidade. A desenvolvedora de The Last of Us sabia que tinha algo especial nas mãos e agiu para garantir exatamente isso: que o conceito diferenciado imaginado no papel se transportasse para os consoles de milhares de pessoas ao redor do mundo.
O que se vê é um cuidado absurdo com a nova franquia. Desde pequenos detalhes, como o posicionamento de elementos nos cenários ou pequenas nuances das relações entre os protagonistas, até elementos maiores, como a forma de contar a história ou a construção das cidades onde a trama se passa. Tudo foi pensado, trabalhado com esmero e, acima de tudo, respeitado.
A experiência é envolvente desde os momentos iniciais e permanece assim até o final da aventura. É uma atenção que já vimos em outros games da série Resident Evil. Antes, quase tudo na franquia tinha uma história, desde o chefe final até uma lata de comida colocada como enfeite em uma prateleira. Do quarto game da série em diante, porém, somos cada vez mais apresentados a elementos que simplesmente existem, sem mais.
Na “série clássica” de Resident Evil, se é que podemos chamar assim, todas as criaturas possuíam uma história e detalhes sobre sua produção nos laboratórios da Umbrella. E hoje, que tipo de informações conhecemos sobre as pesquisas que deram origem a monstros como Garradores ou o Malacoda? Esse é apenas um exemplo, que se estende por diversos outros aspectos da jogabilidade.
Em Resident Evil 6, atingimos o ápice desse fenômeno. O desenvolvimento diferenciado aplicado pela Capcom, com times diferentes trabalhando em partes diversas do game, trouxe poucos segmentos de beleza e cuidado extremo, com uma maioria de momentos repetitivos, quebrados e pouco atrativos. Falo mais sobre isso na análise do jogo.
No caso da Naughty Dog, trata-se de respeitar a mídia, o mercado e também o público. Entregar uma experiência de qualidade absoluta, usando o máximo de recursos da plataforma e ligando menos para as tendências do mercado em geral e mais para as do nicho em que o game se localiza. É uma visão compartilhada por poucas empresas de games, sendo a Nintendo a principal expoente desse tipo de pensamento.
Clima e trama
Por mais que The Last of Us e Resident Evil tenham abordagens bem diferentes quanto à jogabilidade, o clima de tensão encontrado no novo título poderia muito bem ser aplicado a um game da série da Capcom. A sensação de estar oprimido o tempo todo, agredido a todo minuto por inimigos e contar apenas com a própria sorte para sobreviver cairia como uma luva na franquia.
Phil Fish, o criador do fenomenal indie game Fez, afirmou em seu Twitter pessoal que Silent Hill 2 é um de seus games favoritos justamente devido à miserável experiência que ele proporciona. O adjetivo é usado não no sentido de ruim, e sim, para mostrar que se trata de algo que vai além do simples intuito de divertir.
Quem nunca sorriu e se sentiu aliviado após sobreviver ao Tyrant final do primeiro Resident Evil? Essa é uma sensação que, inclusive, persiste após dezenas de jogatinas do título e pôde ser revivida no início do ano, em um gameplay ao vivo feito no BJ (acima). E, infelizmente, é o tipo de coisa que não existe nas ofertas mais recentes da franquia.
A história de Resident Evil sempre foi contada por diversos meios. A aventura dos protagonistas era exibida de maneira central e seguia apoiada por files e outras informações secundárias, que poderiam ou não ser encontradas pelos jogadores. E no caso da negativa, tudo poderia ser plenamente entendido, mesmo que com detalhes menores.
Em RE6, porém, vimos algo inédito. Para compreender completamente o que estava acontecendo era preciso não apenas jogar as quatro campanhas principais, mas também ler todos os textos presentes nos extras do game. Apenas as cenas de corte e eventos da jogabilidade não eram mais suficientes e você não conseguiria captar toda a história se não separasse alguns minutos para leitura.
Já em The Last of Us, somos inundados por história, de forma até mais presente que nos primeiros Resident Evil. A trama se desenrola não apenas nas cenas de corte, mas também por diálogos entre personagens – mesmo secundários –, placas vistas nas ruas e todo tipo de elementos. Se você não tiver o olho vivo, pode perder algo importante.
É toda essa complexidade que transforma o novo game da Naughty Dog em um dos principais títulos dessa geração de consoles. The Last of Us justifica todas as notas altas recebidas e mostra que jogos podem nos tocar tanto quanto bons clássicos da literatura ou do cinema. Sentimentos que, para muitos, nunca nem mesmo existiram na série Resident Evil.
Uma coisa muito legal que tem no TLoU e que eu gostaria de ver em RE, é a reação do personagem ao ler files. Em TLoU isso ocorre e é muito bom, da a sensação de que o personagem também leu aquilo.
The Last Of Us não é um jogo é uma obra de arte,o jogo é incrível em todos os aspectos,nos primeiros 30 minutos vc já sente o enredo forte do jogo,acho que a Capcom devia estar de olho nele e tentar aprender algo,pra que o re7 não seja o fiasco que re6 foi.
Primeiro: Ótima “análise” Felipe! Segundo: Tá na hora dos desenvolvedores de RE jogarem este jogo e pensar direito no futuro dessa série, que é rica em personagens carismáticos.
Na minha opinião, The Last of Us é um jogo muito bom, principalmente por causa dos detalhes. Felipe, como você disse, são tantos detalhes que se não tivermos um “olho vivo” perderemos algo de interessante. Tudo isso junto com a exploração do cenário riquíssimo, o que nos deixa com frio na barriga!
Ótimo texto, parabéns.
o malacoda tem um file explicando o desenvolvimento dele
é capcom, vc deve capricha muito no proximo resident , se nao a vaca vai pro brejo.
Last of Us é um jogaço, estou jogando ele agora.
fico imaginando um Resident Evil com a qualidade grafica de Tom Clancy the Division e com o estilo de sobrevivencia de The Last of Us onde você tem quase nada de munição, nada de ficar achando caixas de bala por todos os lados e sim utilizar elementos do cenario como pedaços de madeira, canos, cadeiras e etc, onde todas as casas podem ser exploradas e utilizadas para fugir de zumbis, imaginem vocês em um beco quase encurralado e derrepente você olha para o lado e vê uma janela, sem pensar você pula nela e entra na casa, some a isso o multiplayer onde outros jogadores estão na mesma cidade que você e podem te ajudar ou atrapalhar onde tudo que cada um faz pode influenciar, pena isso ser só um sonho.
Todos os bichos de resident evil tem um file explicando como nasceu, inclusive o malacoda.
O problema não é o bicho ter um file ou não, mas um contexo na história, uma razão de estar lá.
Nos games antigos, vc sabia se um Licker ou um Hunter foi um acidente de experiencia ou um processo de criação normal, por exemplo, e sua criação era bem detalhada nos files. Outra coisa é que os files explicavam tb o pq encontraríamos a criatura em determinada área, mostrando que ela nao estava ali aleatoriamente, como nos jogos de hj.
Já em RE6, a coisa é bem mais genérica, os inimigos com files trazem descrição do tipo: essa é a criatura tal e foi criada a partir do Virus C.
Não tem um detalhamento e o pq da criatura ser criada…
Alguns exemplos disso que vc disse.
-Em RE1.Vc encontra um zumbi saindo de um guarda roupa, e logo perto dele vc encontra o diário de um dos ciêntistas, explicando a história daquele morto vivo..vc entende o que ele passou, e o por que de ele estar ali.
-Em REmake, é explicado através dos diários de Trevor o por que das armadilhas na mansão.. elas não estavam ali só por estar.. elas protegiam o segredo da umbrella.. e vc descobre tbm o quão inescrupulosa a umbrella pôde ser usando depois toda a familia de Trevor em suas pesquisas (grande parte do carísma da umbrella vem dos arquivos em que lemos o quão “maus” eles eram).
-Em RE2 vc consegue entender todo o caos da delegacia lendo os relatórios de operações.. onde mostra o desespero dos sobreviventes presos no prédio a cada barricada que os zumbis invadiam. ou ainda quando eles dizem que não fazem idéia de onde está a chave para a sala de armas que era a última esperança deles.
——–
igual o felipe disse. cada coisa nos resident evil antigos parece ter sido minuciosamente criada.
Uma coisa é falar “essa criatura é um infectado cego de armadura”. Outra é explicar todo o desenvolvimento, pq foi criado, quais as intenções e até mesmo expectativas de sucesso disso como arma biológica.
Não estou dizendo que não existe. Estou dizendo que antes, tínhamos mto mais detalhes e hj, esse tipo de cuidado com a origem das criaturas é bem raro.
Sobre o Malacoda, especificamente, não se sabe nem que bicho ele é. Falam em “possivelmente uma baleia”, se n me engano e a informação em si é mais sobre o parasita que gerou tudo do que da criatura final. Entende o que eu to falando?
E ainda tem essa, resident evil 6 pra mim ficou muito bom depois que se inspirou em gears of war
Hj em dia, os gamers de RE realmente sofrem de um problema recorrente: falta de espaço no inventário pra guardar itens. Em todo o tempo vc tem que escolher um pouco de munição pra se livrar pq o tempo todo o inventário ta lotado de balas de todo tipo.
Imagina o jogaço que seria um RE com mais uma história a la RE2, os CGs da Square Enix e todos esses elementos que a Naughty Dog trouxe em The Last, e que nos fez sentir falta dos REs antigos mais uma vez…
esses dias eu estava pensando em 2 possíveis artigos aqui para o Sac, um seria esse msm posta com a influência de RE em The last of us, ainda não li por poder conter Spoilers do jogo e o outro que poderia sair é: Se o Jogo The evil within seria o RE4 que todos esperavam? Apesar de ainda termos poucas info o que foi mostrado, para mim é mto ar de RE, mas após o lançamento acho q seria um artigo bem legal, o que acha Felipe, qual sua opinião?? Leitores tbm…
Quanto ao The Evil Within, pelo contrário, ele não lembrou em nada a RE na minha opinião, ainda mais o 4. Se bem que não dá pra afirmar nada com certeza, ja que como vc disse, não saiu nada de relevante além de um teaser bem vago ate agora.
Esse jogo parece se aproximar bem mais de títulos como Silent Hill ou Hauting Ground…
Verdade realmente lembra msm SH.. tipo eu senti um ar de RE tbm, tipo se fosse ver de uma maneira de uma continuação acho que The evil within seria um bom RE4 por se manter um Survival Horror (como está se dizendo). é vms aguardar boas novas.
Pode ler, não tem spoiler nenhum sobre nenhum game, nem The Last of Us, nem Resident Evil.
Prefiro jogar The Evil Within antes de falar qualquer coisa. Muita gente falou e encheu a boca com Dead Space 3 (“agora sim, terror coop, tudo que RE5 deveria ser”) e engoliram a seco todas as palavras. Fazer um artigo desse tipo baseado em suposição é dar tiro no pé. E, pra ser sincero, só duas coisas em TEW me lembraram RE4: a jogabilidade e a fase que vc tem que defender uma casa dos monstros. Tipo, como eu digo nesse artigo de The Last of Us, só o fato de ser Survival Horror não torna um game parecido com RE.
Legal, vou ler a matéria então rs. Aclamar mto um jogo ser bom e ser ruim do q não apostar nada e ser incrível. RE tomou outro rumo longe do Survival Horror, tomara q realmente o The evil within traga essa sensação novamente, como estão propondo.
Excelente matéria Felipe, concordo com tudo que disse…
Sobre o video rs
Eu achei que era o unico que tinha todos os puzzles do RE1 de cabeça xD
Vc me provou que existem outros como nós felipe rs
sei lá.. eu pessoalmente me divirto muito jogando RE6… gosto pessoal e já joguei todos os jogos da franquia… por mais que não tenha aquele “terror” e bla bla bla.. é divertido… e é o jogo que tem mais extras pelo menos.. assim como adorei o Revelations e curti o 5… só o 4 que pra mim tem a pior história(tirando a parte da Ada que eu considero interessante), mais porque eu gosto do persoangem Ada Wong… adoro os “clássicos”, mas admito que não tenho muita paciência pra jogar de novo e de novo… depois que eu destravo tudo, como armas infinitas e roupas, outros cenários, na maioria das vezes não tenho paciência pra jogar de novo. O único que não consegui destravar tudo foi no Code Veronica, que não tive paciência de jogar uma 4ª vez pra destravar a rocket launcher infinita .. e o battle game do code veronica é bem difícil… ainda mais com o Wesker..
Eu também me divirto muito com RE6 e com RE5 ainda, principalmente com fases online como mercenários, que pra mim é o ponto alto de RE6.
eu também Carol… hoje em dia é cada vez mais difícil jogar multiplayer com amigos, porque todo mundo trabalha, estuda etc etc, nem todos curtem video game e nem todos possuem o mesmo console que vc… quase ninguém tem tempo pra se reunir pra jogar video game.. e o sistema multiplayer online digamos que trouxe muitas vantagens.. por isso gosto muito do RE6 =)
Carol, vc joga em ql console? Play 3 ou Xbox??
Parabéns
ótima matéria, realmente MUITO BOA!
não é só vender é ser de vanguarda, se tornar um game que talvez não venda tanto mais seja de qualidade e com identidade utilizando bem seus personagens carismáticos, incluindo os esquecidos.
e é claro devolvendo a aparência da Jill isso é importante pra baraio…
P:”O que podemos aprender com The Last of Us” ?
R:Que Resident Evil e a tem que melhorar muito ainda!
Virei o jogo,não vi nada de Resident Evil 4 nele, o “motor gráfico”,como alguns falam, é o mesmo de Uncharted, mudança drástica foi a jogabilidade e o multiplayer.
Sim, é possível fazerem um jogo que a campanha muito boa e com um multiplayer de extra muito bom também. Com sistema pra cobertura,marcar inimigo,curar o parceiro,habilidades nem um pouco desequilibradas,entre outras coisas.
Acho que para mim não preciso comprar mais nenhum jogo tão cedo.
Nota 10 mesmo! 😉
RE é uma série incrível, com uma excelente produção e sucesso de crítica e público até RE5, e isso pra mim é que tem que ser a base para futuros games da série. O fato de RE6 não ter sido o sucesso esperado( mas sendo um jogo bom, muito longe de ser fiasco como alguns citam), foi por erros que não foram cometidos em jogos anteriores da própria série, ou seja, buscar inspiração em outras série como The Last Of Us em jogos futuros é de bom grado sim, mas a base geral pode ser conseguida dentro da própria série, que é rica em história e rica também em personagens carismáticos, aliás, seus vários personagens carismáticos talvez seja seu ponto mais forte em relação a outros jogos, e isso deve servir de inspiração a outras série e não o contrário.
Sem dúvida, a maior lição que a Naughty Dog ensina para a Capcom com The Last of Us é o cuidado com a produção do game.
Em 2012, tivemos uma enxurrada de lançamentos da franquia Resident Evil, mas a Capcom cometeu erros que jamais poderiam ocorrer numa empresa de seu porte e tampouco numa franquia de tanto respeito.
Isso mostrou que melhor esperamos um ou dois anos de produção de um jogo, para no fim termos uma game rico em detalhes (ambiente, enredo, jogabilidade, multiplayer e etc) e histórico nas mãos, do que ter lançamento rápido, mas mal-acabado.
Exemplo disso é o caso do Resident Evil Operation Raccoon City, que foi um tapa na cara dos jogadores, com game com gráficos ultrapassados, jogabilidade tosca e sem preocupação alguma com a história. Pior é a sensação de que o game foi lançado inacabado.
Resident Evil 6 é bom jogo, gosto dele, mas reconheço que é um título com falhas, não totalmente acabado, que passa uma sensação de que foi feito de forma apressada e poderia ser sim bem melhor, principalmente com uma história mais rica e envolvente.
Estamos em uma época em que esses erros são cada vez mais inadmissíveis, diante de títulos considerados obras primas, como o próprio The Last of Us, BioSchock Infnite e outros que surgem logo atrás, mas são primorosos também, como Max Payne 3, Tomb Raider (o novo), Uncharted, Red Dead Redemption e etc.
Não se trata de Resident Evil ser um novo The Last of Us, mas ter sim o mesmo cuidado com a produção, ter uma história que volte a envolver e surpreender o jogador, com cenário rico e bem trabalhado, trilha sonora de qualidade (isso, RE ainda se mantém bem), jogabilidade boa e sem ou com pouquíssimos bugs.
Até mesmo Call Of Duty Black Ops II, franquia que a Capcom tanto observa, existe um enredo bom, com vilão carismático.
Enfim, sigo fã da franquia Resident Evil, mas tenho de reconhecer que hoje está atrasada em relação a outros games. Há tempos não vemos um título da série concorrendo forte como melhor do ano. É isso que a Capcom precisa pensar para reencontrar o caminho perdido. Não importa (ao menos para mim) se é ação ou Survival Horror, o que importa é ter um game ótimo em mãos, pelos detalhes passados acima.
Revelations não está aprovado? Eu adorei Revelations, a Capcom está aprendendo e mostrando que pode criar um Resident Evil direito. Falta criatividade e cuidado com o jogo… Mas com Revelations ela arrasou!
Flou tudo Demartini, estou jogando resident evil revelations e The last of us e estou mto feliz com ambos é bom poder sentir a tensão e o medo que nos aflinge acada porta, ou area nova sempre esperando o pior. Espero que The last of us mostre pra capcon que Suvivor horror ainda pode ser bom e que a franquia Resident Evil volte a cobrar de nossos neuronios e naum simplesmente tiros e mais tiros
Teria mto prazer em comprar uma cópia original do Last of Us pra PC, mas essa po**a só tá no PS3……Me desculpe Felipe, mas é chato ficar vendo esses jogos incríveis só no PS3, fo*a-se a exclusividade, ñ dou a miníma pra isso. Ñ vou gastar meu dinheiro em um PS3 só pra jogar um joguinho…..
bem, sobre o detalhe das criaturas no 6 não poderia existir, porque todos os bichos que nascem do virus crisalida, são criados da mesma forma, ou seja, não tem necessidade de muitas explicações. E sobre o The Last of Us eu achei o jogo foda, mas não esse awe todo que o povo ta fazendo, vejamos quando eu comprar um ps4 e o jogo, porque eu vi o prologo do jogo e o capitulo 1 inteiro em um video walktrough do youtube.
O principal ponto forte do TLoU, é exatamente o jeito que ele te prende, tanto na história, quanto nos diversos detalhes, no dia que você joga de fato, você vai entende o porque foi tão adorado.
Realmente, eu tinha visto o 1 parte do jogo pelo Youtube e não achei nada de mais. Porém quando comprei e joguei… Cara engoli em seco minhas críticas. Uma coisa é assistir e outra é vc ter a experiencia que o jogo proporciona.
talves resident tenha q parar de focar nos supersoldados e tiroteios e se concentrar mais na experiencia de jogo, usar civis despreparados como the last of us e os residents com a Claire redfield.
sugiro usar em re7 ela Claire redfield pois ela não ficou com a imagem associada a supersoldado ou super ação.
Eu prefiro jogo com heróis super soldados, porque jogar um jogo com personagens iguais a mim não tem muita graça pra mim, eu gosto mais de heróis do que um ser humano comum tentando sobreviver.
To ate vendo, Dead Island game of the year de 2011, the walking dead modo gibi game of the year de 2012, to vendo que o the last of us vai ser o game of the year de 2013. É impressão minha ou virou moda jogo de zumbi ‘-‘?
Como que The walkin dead ganhou de jogos como assassin’s creed 3.
Qual veículo foi o louco de eleger Dead Island como o jogo do ano 2011? o.O
Engraçado, acho então que os mais de 2000 sites que noticiaram que o escolhido de 2011 foi o Skyrim estavam errados, rs!
Dead Island?! Oi?! Serio?!
Eu queria muito que Tomb Raider ganhasse alguma coisa esse ano. Gostei tanto! Mas The Last of Us e o próximo GTA são bombas pra concorrer.
Carlos Loper, vc disse tudo!!!! Que jogaço que é esse Tomb Raider, cara, não paro de jogar ele! Essa personalidade que deram a Lara tb ta perfeita, dando os primeiros passos na carreira!
Depois desse, creio que finalmente Tomb Raider teve uma verdadeira ressurreição como franquia na geração atual!
Ê! The Last of Us aqui! Tava esperando por isso. O jogo é lindo, digo perfeito, parece um filme uma estória envolvente, personagens bem trabalhados, gráficos e cenários tudo feito com muito perfeccionismo. Eu tenho comigo que The Last of Us vai ser um jogo que vai mudar e renovar o Survivor Horror que estava tão esquecido. Até o próprio Silent Hill entrou na lista negra e ai temos Resident Evil 6, Silent Hill Downpour e Dead Space 3.
Até alguns anos atrás, Dead Space era um exemplo pra Resident Evil, hoje ele comete os mesmos “erros” que Resident Evil.
Felipe vc tem toda a razão, Resident Evil tem uma abordagem diferente de The Last of Us e os pontos que vc citou são muito interessantes. Mas para o futuro da série, Resident Evil precisa renovar de outra maneira, tentar fazer algo diferente e não seguir modinha. Exemplo bom disse foi o Revelation que não utilizou dos famosos zumbis criando uma forma diferente de inimigos… no meu coração esse jogo.
E tem ai The Evil Within que eu já estou vendo a mídia dizer ser a continuação de Resident Evil 4.
Eu não sei quem foi o louco, mas realmente foi o jogo do ano de 2011, se você ver ele ta marcado com GOTY, Eu adorei o jogo pelo multiplayer campanha de 4 jogadores, eu adororei o jogo, só que isso de zumbi parece ta uma modinha enorme durante esses anos. Eu comecei a gostar de resident evil no ps1 pelo estilo de visão do game nos jogos antigos e hoje em dia pelos personagens estarem bem mais fodas que antigamente e pelo fato de terem puxado mais para o lado das Bows do que dos zumbis, sem falar que agora é multijogador, que é o tipo de jogo que mais gosto.
olha ai, ele ta marcado como jogo do ano, http://store.steampowered.com/sub/15190/?l=portuguese
Vc tá falando da Game of the Year Edition então… nada a ver com nenhum veículo ter eleito Dead Island como GOTY, até pq, nenhum o fez rs
Lembro que todo mundo ironizou o subtítulo da edição na época que ela foi lançada.
Aqui, uma grande lista de GOTYs, nenhum Dead Island em lugar nenhum. Em 2011 deu muito Skyrim.
http://en.wikipedia.org/wiki/GOTY
Eu não sei dizer ao certo, pra mim quando ganhava jogo do ano, recebia esse selo GOTY, que nem tem no Gears of War 3, que se não me engano foi o de 2010, mas em todo caso mesmo Dead Island sendo um jogo bom pra carai, jogos de zumbi hoje em dia parece que ta virando moda, ate o Red Dead Rendemption na época ganhou um modo zumbi ‘-‘, acho que vou comprar o The Last of Us, só achei exagero de uns videos que vi no youtube, fazendo um awe pelo jogo.
Agora eu entendi o que quer dizer esse selinho GOTY, mas eu não consegui achar o do gears of war 3 la na lista. Assim mas mesmo o Dead Island não sendo GOTY foram muitos jogos de zumbis durante os anos de 2009 a 2013, acho que chega um momento que fica repetitivo demais X_x.
Desculpa o post foi com 2 coisas ao mesmo tempo, leia só a parte que entendi o que quer dizer o seilnho goty, mas é isso ai, resumindo essa bagunça minha, ta tendo muito jogo com zumbi. Uma hora o povo vai enjoar disso
Não sei se outras pessoas irão concordar comigo, mas a ideia de RE precisando aprender com outros games me incomoda bastante. Não nego (e até afirmo) que a Capcom poderia realmente aprender MUITO com The Last Of Us, mas o que me incomoda é o fato de RE precisar desse aprendizado, dele ter caído tanto ao ponto de precisar se espelhar em outros games que, na verdade, se inspirarão em REs do passado!
Antes RE era único, qualquer outro jogo parecido era inspirado nele. Mecânicas, gráficos, enredo, era sempre tudo muito original e tudo muito bem feito e a série seguia assim até RE4, que apesar de ter dividido as águas de RE foi uma mudança necessária e inovadora para a série.
No entanto, existe um ditado que diz que “Aquele que apanha numa briga aprende mais do que o que vence”. Ou seja, essa fase ruim de RE é só uma experiência que a série precisa passar para saber onde errou e onde acertou, para assim evoluir e adaptar os seus games de forma apropriada.
Concordo com você. Também me incomoda isso.
Todo bom jogo seja survival horror ou ação devem aprender com a Naughty Dog e The Last Of Us, não é só Resident Evil não.
Até hoje essa produtora não errou a mão, só faz obras mestras, eu já zerei o TLOU e adorei, acho que nem vai ter uma sequência, pra mim a história meio que terminou ali com Joel e Ellie sobrevivendo ao caos do mundo pós pandêmico.
como que consegue as roupas retro do residente evil 6,pq eu n participei dos eventos
Aí vai ficar dificil, pq vc só consegue elas participando dos eventos…
Ótima análise, me instiga ainda mais a comprar esse jogaço! E me deixa de certa forma triste, ao ver o quão grandioso Resident Evil poderia se tornar, mas a partir do RE4 perdeu-se num caminho que eu mesma não aprecio.
E vdd Felipe a Capcom deveria seguir o exemplo da Naughty Dogs e aplicar esses elementos na série resident evil , n custa nd ela trabalhar num jogo por pelo menos dois anos ou até mais com grande qualidade pq no fim ela receberá muitos lucros e agradará o publico , e pode até trazer pessoas novas para jogar os jogos da série e trazer devolta pessoas q disistiram de continuar a jogar re apartir de re4 , e uma coisa q vc falou q eu tb reparei nos antigos resident evil quando vc terminava de jogar era um alivio quando vc mata o ultimo chefe
Se os protagonistas de RE fossem mais reais, já seria um grande avanço.
Texto genial Demartini, sua opinião é muito parecida com a minha e te digo mais se a Capcom tiver uns 70% de cuidado que a Naughty Dog teve com TLOU, Resident Evil 7 tem tudo para ser épico!
Comprei o the last of us ontem e posso falr que e um dos melhores jogos que eu ja joguei e o melhor grafico de ps3 que eu ja vi.Nao ia muito com a cara da Naughty dog porque nunca gostei de Uncharted mas esse jogo e foda.Joguei todos os re numerados e vou te falar que nunca senti tanto medo e aflicao quanto nesse jogo.E exatamento como o felipe falou, tudo e detalhado prefeitamente e uma das coisas que mais me impressionou e o audio do game, os gritos dos estaladores sao de arrepiar, principalmente quando te pegam de surpresa.
O que podemos aprender com The Last of Us ? TUDO, na boa ? Estou cheio desse enredo fraco que os ”Re’s” adotaram, é sempre a mesma coisa, se continuar nessa mesmice, será possível prever a história do Re7, olha só : ” Leon e seus amiguinhos Chris, Jill e Ada, partem para a cidade de ”Palmont City” onde vem ocorrendo uns incidentes estranhos que podem ter haver com o Bio Terrorismo, chegando lá eles se deparam com monstros horrendos, e acabam descobrindo que há uma organização terrorista por trás disso, a organização intitulada de ”patriotas” (kkk) que possui o objetivo insano de proliferar ”o vírus Z” pelo Mundo todo, mas como Leon e seus amigos possuem poderes sobre-humanos como super inteligência, super velocidade, super força, nada os surpreende, eles conseguem mais uma vez salvar o Mundo da ameaça terrorista (Ameaça essa que nunca acaba)”.
Vou mandar amanhã mesmo meu curriculum para a CAPCOM !
PQP’ com certeza vcs devem ter jogado Re Revelations, poha vcs viram os inimigos ? Aquilo não é um monstro, aquilo é um borrão, não é preciso ser bom desenhista pra fazer melhor que aquilo e também uma coisa que me chamou atenção o Revelations se passa em 2005 certo ? e o Re 5 em 2009 ! Cara, acho que a Jill deve ter feito cirurgia plástica, nunca vi um rosto mudar tanto assim kkkk’ a e vcs podem me falar: ” Cara, é só um jogo! ” Pô, para os gráficos que os consoles possuem na atualidade, ainda mais se tratando de uma série, isso na minha opinião é um erro grotesco !
Antigamente eu acompanhava cada lançamento, na minha época, a gente só se informava pelas revistas de games, e tipo surgia Resident Evil era uma loucura, comprava cada lançamento por que eu tinha gosto de jogar, hoje em dia não compro mais (desde o 5) só alugo e zero por ser um fã antigo !
Parabéns a e pelo texto, abs
Serio, joguei até a segunda fase de RE5 e parei, achei muito ruim, RE6 só joguei a demo e odiei o jogo,sempre gostei de jogos que vc pensa e arma estratégias como Socom,Hitman,Splinter cell, e TLOU é bem parecido com isso, odeio muito ação e personagens super heróis como em RE, gosto muito tb do gênero Survivor horror dos antigos RE e Silent hill, e mesmo que eles não eram furtivos,tinha estratégia para matar inimigos e sobrar balas, não era tiroteio,exemplo: eu deixava 3 zumbis chegar perto pra estourar suas cabeças com a 12, não era tiroteio doido,se eu quiser tiroteio vou jogar COD multiplayer que é mais divertido.
Aprendi que não compro mais nenhum RE 5 para frente.
Puts, cara! Quase que eu choro aqui! Você sim representa os fãs de RE! Me lembro quando ganhei um Dreamcast no início de 2000, sensações como medo, susto, pânico tomavam conta de mim(tinha +-12 anos na época). Quando eu colocava RE 2 no perfeito Dreamcast. Aquela primeira cena da MUSA Claire cercada de fogo e zumbis e com pouca munição, nunca sairá da minha mente. Aquilo era game TOP, show! E RE Code: Verônica? Perfeito! A Verdade é que RE morreu no RE5, o quatro tinha aquele sistema foda de upgrade na arma que os incompetentes da CAPCOM tiraram. Ele foram muitíssimos burros! Não acredito até hoje que eles não prosseguiram com o sistema! Cara, esse The Last of Us, só vi um trailer(Surreal), foda de +! Mais o sonho de todo “residentezero” é sentir aquelas sensações macrabras do RE 1,2,3, Verônica e 4. Cara RE 2, não é game, cara, é ARTE! Colocar uma criança entre cachorros zumbis, é o suprassumo do Survival Horror! Não quero morrer sem jogar um RE de 8ª geração que tenha a essência do primeiros jogos dessa franquia adormecida… PAREBÉNS! Felipe Demartini! ALÔ CAPCOM, Felipe Demartini ME REPRESENTA! TENHA VERGONHA NA CARA E RESPEITE NÓS QUE SOMOS FÃS DIFERENCIADOS, é magico o que os primórdios do RE nos proporcionava! OUÇAM O CARA! Isso sim é especialista! Sou de Betim-MG e você tem meu respeito! Me descupem os que gostam, mas o Jacke… Muito sem graça. Personagem pra RE é Claire, e Leon, sem mais! Se a CAPCOM fosse inteligente ela te ouviria cara! Ah… CAPCOM, Acabar com DINO CRISIS? Meu DEUS! Acabe a CAPCOM mas não DINO CRISIS(TOP, TOP, TOP, ÉPICO!)! SEGA, RENASÇA MINHA QUERIDA, ESSA GERAÇÃO MERECE UM SEGA DREAMCAST 2, EU MEREÇO!